IT é sua praia? – A saga. (parte 1)

By | July 18, 2008

Recentemente tenho visto algumas pessoas infelizes com suas escolhas profissionais começarem a considerar a área de IT.

Só pra citar rapidamente a esposa e a Camila como exemplos. Então, já que vira e mexe acabo dando pitaco no assunto aqui ou ali, vou colocar algumas coisas que eu penso da área aqui neste post, assim fica mais fácil só falar: Olha este link.

Vou começar com uma piadinha que ilustra muito bem o que é trabalhar com IT:

– Trabalho em horários estranhos…
(igual às putas.)
– Pagam-me para fazer o cliente feliz…
(igual às putas.)
– Às vezes, o cliente até paga bem, mas o patrão fica com quase tudo..
(igual às putas.)
– O trabalho vai sempre além do expediente…
(igual às putas.)
– Sou recompensado por realizar as ideias do cliente…
(igual às putas.)
– Os amigos distanciam-se e ando quase sempre com colegas…
(igual às putas.)
– Quando encontro um cliente, esperam que esteja apresentável…
(igual às putas.)
– O cliente quer sempre pagar menos e, ainda assim, quer que eu faça maravilhas…
(igual às putas.)
– Quando me perguntam em que é que trabalho, tenho dificuldades em explicar…
(igual às putas.)
– Se as coisas estão mal, a culpa é sempre minha…
(igual às putas.)
– Todo os dias, quando acordo, digo a mim mesmo:
“Não vou passar o resto da vida a fazer isto.”
…e é outro dia igual às putas!…

OK, Se depois deste choque de realidade você ainda quer saber mais, clique no botão ai embaixo (ou continue lendo o feed, se for o caso. 😛 )

A área de IT é grande e diversificada. Tem funções para todos os gostos e habilidades, mas todas elas tem uma coisa em comum: Ou você sabe o que faz ou o mercado te devora.

Isso acaba fazendo com que, em geral, as pessoas em IT se dividam em duas categorias: Os especialistas e os generalistas. Humn. Onde já vi isso antes?

Especialistas:

Conheci muitos profissionais assim e posso dizer que o título “especialista” não é de enfeite. Não importa a área de atuação, se você resolver ser especilista pode ficar ciente que só vai ter nego baum no mercado com você.

Se você é team-player e conseguir entrar como júnior em uma equipe de especialistas, tenha certeza de fazer amigos o mais rápido possível e aprender o máximo possível no menor tempo possível. O conhecimento que pode ser adquirido só de fazer o “surf de ombro” num profissional senior já vai valer a pena.

Ser especialista é complicado e normalmente reduz o número de vagas as quais você pode concorrer, mas no geral vale a pena no longo prazo. Os salários costumam ser generosos, assim como as possibilidades profissionais.

Se você conseguir ser especialista em uma tecnologia emergente, extremamente cara ou de difícil acesso as chances de fazer muita grana crescem ainda mais. Até que a tecnologia se torne popular e barata, lógico, mas nesse ponto espera-se que você já seja uma das autoridades no assunto, né?

Por outro lado vejo os especialistas como aqueles cavalos com viseira puxando carroça. Eles só enxergam o mundinho deles.

Trabalhei com um especialista em mainframe que era simplesmente um gênio. O cara destruia quando tava no 3270, mas não sabia mudar a fonte no word.

Também já passei muito apuro com alguns MCSEs que simplesmente não conseguiam entender o conceito de default gateway e vira e mexe derrubavam um servidor porque cismavam de configurar um DG em cada placa de rede da máquina.

São tantas histórias de especialistas fazendo m* porquê não conseguiam ver o todo que daria pra fazer um livro só sobre isso.

(A esposa falou que o post tava ficando muito comprido, por isso ele continua amanhã, neste mesmo bat-horário, neste mesmo bat-canal)

3 thoughts on “IT é sua praia? – A saga. (parte 1)

  1. Lorrene

    Descobri o seu blog ontem por uma referência que você fez no site efetividade.net do Augusto Campos. Gostei do que vi aqui e adicionei o seu feed no meu bloglines. Agora você pode se gabar que conseguiu mais uma leitora 😛

    Sobre IT ser a minha praia, meu primeiro contato com pcs foi em 1990 com 286 de meu pai (tinha 10 anos e sempre gostei de eletrônicos), desde então viciei nisso, meu foco é programação, já trabalhei com programação web, agora focando em embarcados. Não tem mesmo muitas mulheres em computação e se sua mulher querer atuar, terá que se acostumar com isso. Mostrando que é capaz, não terá problemas. Só vejo se dar bem quem ama essa aréa, quem faz por obrigação ou qualquer outro motivo, consegue até um bom emprego, mas não dura muito porque dificilmente irá “correr atrás” com tanto entusiasmo como faria se realmente gostasse.

  2. Fernando Pedro

    Na minha última tentativa de fazer uma faculdade tinha um cara que tava fazendo biologia e uma mulher que é advogada e resolveram fazer um curso na área de informática porque é a área do futuro.
    Quando viram os primeiros algorítimos, os primeiros códigos ‘C’ largaram de mão.
    Ou seja, tem que ter vocação.

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