Bleeding Edge é uma expressão que se refere a uma tecnologia que é tão nova – e presumidamente não aperfeiçoada – que ao utilizá-la você está comprometendo a disponibilidade e a produtividade de um sistema. (definição da wikipedia)

Ou seja: Muito, muito legal.

Pergunto aos caros leitores do meu blog (cerca de 2 ou 3), qual foi seu momento mais marcante onde o sangue geek falou mais alto que o bom-senso?

A minha resposta eu nem preciso pensar: Colocar o kernel 2.6.0 em um servidor de produção importante no dia do lançamento desta versão. Era um bleeding edge tão nervoso que nem suporte pra placa de rede do server tinha ainda e eu tive que apelar pro Silvio* pra ele fazer um backport forwardport quick’n dirty do módulo do 2.4 pro 2.6.

Lógico que funcionou tudo bem (se bobear aquele server deve rodar esse kernel até hoje) mas podia ter dado um “barata voa” legal.

Vira e mexe me pego pensando como era legal na época que eu era “o cara de Linux” da empresa e tinha TOTAL liberdade de escolha e decisão… Bleeding Edge na veia.

*Silvio é um geek tanga que nem uma URL do tipo “em contrução” tem pra gente citar.