Como disse num post anterior, estou de emprego novo. Apesar de estar envolvido em diversas coisas diferentes a carga de trabalho não é nem de perto similar a que eu estava acostumado então tenho tido a oportunidade de aprender coisas diferentes.
Algumas delas apenas para minha própria edificação e planejamento para o futuro e outras para uso imediato em projetos que estão acontecendo.
Aqui uma listinha e meus comentários:
Splunk
Eu já tinha trabalhado com Splunk lá pelos idos de 2008, mas apenas num projeto piloto que utilizava a versão free. Ironicamente antes de eu pedir demissão no antigo emprego meu chefe tinha proposto começar um piloto com Splunk. Acabei saindo antes de começar.
Chegando aqui fiquei sabendo de uma nova implementação de Splunk acontecendo num outro time. A gente não teria muito envolvimento. Por outro lado eu tinha um monte de tempo em minhas mãos e me ofereci pra ajudar. Acabei fazendo uma grande parte da implementação. 🙂
A ferramenta é sensacional. Se levarmos em conta que temos milhares de equipamentos de rede espalhados por todo o Canadá conseguir não só centralizar os logs, mas analisá-los em tempo real é significante.
Recomendo fortemente implementar Splunk em cima dos seus logs. Aprenda a sintaxe de busca, como criar dashboards, gráficos e alarmes e com certeza sua vida vai ser facilitada enormemente, além de melhorar a qualidade geral da sua infra-estrutura
Ansible
Esse ainda não está oficialmente em produção.
Ansible é uma ferramenta de orquestração esquema Puppet. Mas das diversas vantagens dela a que eu mais gostei é que é agent-less. Tudo que os clientes precisam é estar rodando SSH e ter Python (>= 2.4, se não me engano) e pronto.
As máquinas são configuradas baseadas em “playbooks” e funciona lindamente. Sempre fui fã do Puppet e se você tem ele rodando hoje pode adicionar Ansible para algumas coisas (como deployment inicial) sem problemas, mas recomendo continuar com o Puppet.
Mas se você não tem nenhuma ferramenta de orquestração instalada Ansible é a melhor opção IMHO.
CasperJS/Splinter + PhantomJS
Quem nunca quis (ou precisou) automatizar uma tarefa que exige interação com um web-site? Se você for uma pessoa de (muita) sorte vai conseguir alguma coisa usando curl ou urllib2 no Python. Mas com esse mundo cheio de CSS, AJAX, Javascript e outras modernidades (get out of my lawn!) fica praticamente impossível.
Pois ai entra o CasperJS ou o Splinter usando engine do PhantomJS. Eu não fui muito a fundo, mas até onde entendi o PhantomJS é uma implementação “headless” do WebKit. Ou seja: é um browser moderno e completo, mas sem interface gráfica.
O CasperJS tem mais recursos, mas é JavaScript, que eu não conheço bem. Mas mesmo assim consegui incrementar um script que já existia e não é muito complicado de entender se está bem documentado.
O Splinter, por sua vez, tem menos recursos, mas é em Python – que eu conheço bem melhor. Com ele consegui criar coisas do zero implementando um novo processo de QA que não existia antes. #win
Tmux
Eu uso screen faz muito tempo e sempre gostei dele, mas quando descobri que o Tmux podia fazer screen splitting eu gamei. Infelizmente aprender os comandos novos não estava na minha lista de tarefas. Até que eu descobri como fazer o Tmux se comportar igual ao screen.
Recomendo a troca. 🙂
E vocês? Com que andam brincando de novo?
Brinquedos novos ou desafios?
Ambos são emocionantes.
Parabéns!
Ando brincando/trabalhando muito com aws e mikrotiks (RouterOS).
Uso Splunk em produção aqui, para centralizar logs de firewalls de fabricantes diferentes, mas nunca me aprofundei.
E em alguns instantes estarei testando o TMUX 🙂 (Valeu pela dica)
Vou olhar o Ansible depois, tenho algumas coisas em Chef, por ele não ter a necessidade de ser cliente/servidor. E acho que posso simplificar algumas coisas, pelo pouco que li do Ansible (Valeu a dica de novo :))
Abs
Chico