Tudo tem limite. E é fácil ver quando o limite foi alcançado, pois a situação começa a dar sinais de ridicularização.
Já faz um tempo que os eco-chatos estão flertando os limites da piada de mau gosto, como quando acusaram os gordos de serem culpados pelo aquecimento global.
E agora sairam com mais uma pérola: Um livro chamado “Time to Eat the Dog: The real guide to sustainable living” ou, numa tradução livre, “Hora de comer o cachorro: O verdadeiro guia da vida sustentável”.
Segundo os babacas pesquisadores neozelandeses ter um cão do tamanho de um pastor alemão emite a mesma quantidade de carbono que dirigir um utilitário. E a solução sugerida é banir animais de estimação “tradicionais” e permitir que as pessoas tenham apenas animais que possa servir de alimento mais tarde (uma galinha, um porco…)
Pois eu tenho uma sugestão: Vamos calcular a emissão de carbono dos eco-chatos? Vamos colocar num papel quanto eles comem, se movimentam, peidam e respiram. Aposto que vamos chegar num número equivalente a muitos milhões de utilitários (que parece ser a medida oficial de emissão de carbono).
Com esses dados em mãos a gente resolve como salvar o planeta? Que tal?
Olha, eu procuro sempre usar o carro da esposa (muito econômico) ao invés do meu (um sanguinário utilitário), fazemos coleta seletiva em casa, usamos lâmpadas econômicas, desligamos a luz quando não tem ninguém num ambiente, uma vez por ano participamos do earth day, e recentemente até reduzimos a ingestão de carne para uma ou duas vezes por semana.
Mas fazer regime e me desfazer dos meus 4 utilitários cães passa do limite do ridículo.