Ecologia

Nem sei por onde começar… Quem acompanha os feeds do meu reader, o blog e meu twitter já deve ter achado que eu tenho dupla personalidade. Ao mesmo tempo que apoio campanhas como o Earth Day mas também comemoro quando a reunião de Copenhaguem encerra sem resultados. Até onde eu sei não sofro de nenhum problema psquiátrico, mas tenho sérios problemas com gente radical. E o radicalismo em relação ao meio-ambiente está sendo ridículo. Já está de mãos dadas com o radicalismo religioso, que ironicamente é criticado por muita gente que defende o meio-ambiente. ...

Tudo tem limite. E é fácil ver quando o limite foi alcançado, pois a situação começa a dar sinais de ridicularização. Já faz um tempo que os eco-chatos estão flertando os limites da piada de mau gosto, como quando acusaram os gordos de serem culpados pelo aquecimento global. E agora sairam com mais uma pérola: Um livro chamado “Time to Eat the Dog: The real guide to sustainable living” ou, numa tradução livre, “Hora de comer o cachorro: O verdadeiro guia da vida sustentável”. ...

Em 2007 o pessoal em Sydney, Austrália, chegou à conclusão que uma única pessoa não pode fazer nada pelo aquecimento global, consumo de energia e queima de combustíveis fósseis (principal fonte de energia por lá), mas poderiam fazer o seguinte: Combinar um dia, um horário e todo mundo desliga as luzes e eletrônicos ao mesmo tempo. A versão ecologicamente responsável do famoso “de grão em grão a galinha enche o papo”. A idéia deu certo e famílias, empresas e até o governo aderiram, apagando até iluminação pública durante uma hora. ...