Comentei em outro post sobre changes e minha experiência com elas.
Apesar de ser um assunto complexo por natureza e ainda contar com o agravante de que cada empresa implementa de uma forma diferente, algumas dicas gerais podem ser úteis.
Planeje seus passos com antecedência Pode parecer besteira falar isso, mas já vi muita gente (incluindo eu no início) simplesmente chegando na hora da change pra ver no que dava.
Tenha em algum lugar todos os comandos que precisará executar, de preferência separados em sessões do tipo “verificação pré-change”, “comandos para os hosts X e Y”, “comandos para o database W”, “script de checagem –full”.
Eu gosto de já deixar copiado o full path do comando e anotar pelo menos umas opções úteis.
Se a change afetará vários servidores ou sistemas que dependem uns dos outros não esqueça de colocar no seu checklist a ordem de stop/start de cada um deles.
Exagere. Minta se precisar. Baseado na suas anotações quanto tempo você estima que a change vai levar? Multiplique por três e abra o seu change request com esse número.
Normalmente as changes passam por um comitê revisor, conforme comentei no post anterior. Dependendo do nível de babaquice da política da empresa e da criticidade do sistema, eles vão falar pra você fazer em menos tempo. Como você já multiplicou por três pode dar um desconto pra eles.
Algumas empresas mais inteligentes te dão a opção de abrir a change com uma janela de X tempo e execução de Y tempo. Isso significa que você pode abrir uma janela que será das 22:00 às 00:00 para executar uma mudança de 10 minutos. Se você tem essa possibilidade, use-a!
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