Os X-MEN são os caras mesmo. Sou fã de quadrinhos e apesar de preferir mil vezes a DC ao invés da Marvel (acabo de fazer inimigos… hehee), os X-MEN são diferentes.
Pessoalmente não acredito na teoria da evolução nua e crua, como é apresentada pela ciência. Acredito que fomos criados por Deus e que Ele não se satisfaz com coisas medíocres e por isso as coisas não são estáticas e estão em constante mudança. Mas isso é assunto pra outro post, pois vai dar pano pra manga….
O meu ponto nesse post é falar sobre a capacidade humana e a genética.
Acho que todo fã de quadrinhos já quis ter as habilidades de um ou outro herói. Aliás você pode inclusive escolher de uma longa lista qual seu poder favorito aqui. Eu mesmo não ia reclamar de ter os poderes do Wolverine.
Mas será que existem mesmo pessoas com super-poderes?
O Discovery Channel começou a passar aqui um programa chamado “The Real Superhumans” (Os verdadeiros super-humanos) e seus poderes são bem menos interessantes do que dos X-MEN.
Até o momento o programa apresentou uma moça que tem sinestesia, um homem que nasceu sem olhos, mas que é capaz de pintar paisagens e objetos em perspectiva, um sujeito apelidado de calculadora humana e um sujeito apelidado de “Ice Man”, pois consegue alterar a temperatura do seu corpo de forma a resistir a temperaturas extremamentes frias.
De todas estas habilidades a que mais me atraiu a do alemão Rüdiger Gamm, a calculadora humana. As contas que o sujeito faz de cabeça não são bobinhas não. Ele não se limita a calcular uma multiplicação com número de 3 ou 4 dígitos. Durante o programa pediram para ele calcular todas as potências de 83 que conseguisse e só parou em 83^9, quando o interlocutor dele avisou que podia parar lá, pois a calculadora usada para confirmar as respostas não conseguia passar deste valor. Não é pra menos, já que 83^9=186.940.255.267.540.403!!!!!!
O programa então levou o sujeito para a Austrália, para ser examinado por um professor da Australian National University, especializado em pessoas com Síndrome de Savant, pois a suspeita é que o cara fosse autista de um tipo muito raro, que desenvolve habilidades sociais.
Abrindo um grande parênteses, tem um filme muito interessante no Google Videos sobre o Daniel Tammet, um Savant como o descrito acima. O link do vídeo é este aqui.
Após uma série de testes o professor concluiu que o alemão não é um Savant e, portanto, sua habilidade matemática tinha que ter outra origem.
Segundo o alemão ele sempre foi péssimo em matemática, tendo inclusive repetido na matéria. Um dia, aos 21 anos, ele acordou de manhã e sentiu algo diferente: Ele sabia calcular.
Até onde eu entendo então tá aberto o precedente… Eu quero acordar um dia e saber calcular. Eu adoro matemática, do ponto de vista de ciência. Já li diversos livros cujo tema gira em torno da matemática, como “O Livro dos Códigos“, “O último teorema de Fermat“, “O Universo numa casca de Noz“, “Uma breve história do tempo” e muitos outros. Acho fascinante o fato da matemática ser precisa e correta sempre, além dela ser muito pouco suscetível a interpretações culturais ou políticas.
Por outro lado eu simplesmente odeio os cálculos. Qualquer conta com mais de 1 dígito é um parto pra mim. A tabuada do 8? Minha nossa… um pesadelo.
Apesar de ter desistido de fazer qualquer tipo de curso superior, acho que o que mais contribuiu para o meu desânimo nas primeiras tentativas foi uma matéria chamada cálculo. Bombei 4 vezes em cálculo 1, mas isso não foi nenhuma surpresa, pois passei raspando na 8.a séria em matemática e acho que só terminei o colegial porque fiz técnico e quase não tinha matemática. Se não fosse isso provavelmente até hoje eu estaria assinalando a opção “1.o grau completo” nos formulários.
Mas calma. Nem tudo está perdido. Se algum dia eu acordar e souber calcular IGUAL ou MELHOR que o alemão eu volto pra faculdade. E faço curso de matemática. E vou até o final!
Uau! Tomara que vc acorde assim um dia então…. Não pelo fato de fazer uma faculdade mas por ser uma de mortemática, que deve ser só lógica!
Bjs