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Meus Cães – Parte I

Atenção: Este é um post estilo “querido diário”

Quando eu era pivete lá no Brasil eu sempre tive bichos. Passarinhos, gatos, coelho, codorna, peixes e até um marreco eu tive lá em casa. Adoro animais e sempre me dei bem com eles.

Mas a minha paixão sempre foram os cães. E apesar do verdadeiro zoológico que tinha lá em casa, meus pais não me deixavam ter um cão.

Quando eu tinha 3 anos meu pai estava terminando de construir a casa onde eu cresci, mas ainda morávamos em um apartamento. Nesta mesma época um amigo dele o convenceu a comprar um doberman. Apesar de não saber a história toda imagino que os argumentos tenham sido que é um ótimo cão com crianças e também um bom cão de guarda.

Como eu disse, infelizmente a casa ainda não estava pronta, minha mãe estava grávida da minha irmã e a Basca (nome da doberman) ficou na minha avó, que também adorava animais.

Mas convenhamos que criar um cachorro não é a mesma coisa que criar periquitos. Ainda mais se for um cachorro com o porte e o nível de atividade de um doberman. Pior ainda se você for uma senhora de idade com problema de coluna.

O final não poderia ser diferente de como se resolvia todos os problemas com cães antigamente. A Basca um dia, brincando imagino eu, machucou minha prima e foi imediatamente doada.

É incrível como apesar de quase não ter convivido com ela, eu sinto falta até hoje da Basca.

Não sei se foi a má experiência com a Basca, a propaganda negativa da mídia sobre cães na década de 80 ou algum outro fator que me é desconhecido que fez com que meus pais não me deixassem ter um cão.

Felizmente eu sou bem teimoso determinado e cético desde pequeno e não me conformo com cultura popular, diz-que-me-diz ou “conhecimento público”. Ainda criança eu pedia pra ir na livraria e comprava muitos livros de cães. E lia todos. A descrição das raças, seus padrões, comportamento, peso, tempo estimado de vida. Com menos de 10 anos de idade eu sabia apontar qualquer cachorro na rua e dizer a raça e suas características. E ficava irritado quando alguém chamava Pastor Alemão de “Policial” e Collie de “Lassie”.

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