Discos SCSI a quente no Linux

Hoje precisei adicionar um disco numa máquina e fiquei pensando que talvez desligar a máquina não fosse necessário. Dito e feito. Ta aí o procedimento, desde que o harware suporte, lógico. Eu sabia que o novo disco ia estar na mesma controladora que o primeiro, então: Tadááá… só mandar um fdisk e mkfs e o disco está pronto para usar. ...

May 6, 2009 · Eri

checkout

À medida que você precisa administrar mais e mais servidores, cada um rodando seus serviços e daemons específicos fica mais complicado saber o que está em casa máquina. Pior ainda quando você precisa que alguém com menos experiência ou conhecimento (aka suporte nível 1) verifique para você o estado do servidor. A idéia é então centralizar essa checagem num único script, simples e funcional, para facilitar a sua vida e a dos outros admins. ...

October 21, 2008 · Eri

Mordomo virtual

Você, assim como eu, já criou trocentos scripts para facilitar sua vida? Todos eles cuidadosamente colocados em um servidor ou numa workstation de acordo com suas necessidades? Tudo rodando lindo e sua vida é fácil. Ai te ligam no meio do seu final de semana na praia precisando que você faça alguma coisa e adivinhe: Tudo que você tem é um acesso tosco do hotel, que permite apenas HTTP no seu laptop. Ou ainda pior: Você não tem laptop e seu único acesso é numa lanhouse ruim, que te permite apenas abrir o IE6 e nem pensar em instalar o putty. ...

October 15, 2008 · Eri

Hosting – Mudar ou não mudar?

Desde o ano passado este blog e diversos outros sites e domínios meus, de familiares e amigos que eu gerencio estão hospedados no Dreamhost. De uma forma geral eu até que gosto do serviço dos caras, pois eu não preciso me preocupar em manter o sistema atualizado, patches aplicados e posso usar o painel de controle deles, que é muito bacana, para gerenciar as contas e domínios. Mas hoje chegou a fatura para mais um ano de hospedagem: US$ 120,00… Ugh! Meu pobre bolso… ...

October 10, 2008 · Eri

Pra mim não, obrigado.

Esta notícia do Slashdot, linkando nesta do New York Times me fez refletir um pouco. Os comentários no /. são excelentes e por isso me coloquei a pensar. Não tenho dúvida de que o Solaris é uma excelente plataforma. Aqui mesmo no trabalho temos umas 15 caixas rodando Solaris 9 e 10, com excelente performance e estabilidade. No emprego anterior era ainda maior a quantidade, com milhares de caixas entre Solaris 7 e 9, mas lá eu já observava a tendência exposta pelo artigo no NYT: Solaris era considerado sistema legado. Novos servidores deveriam ser obrigatoriamente Linux e assim que um servidor rodando Solaris apresentava problemas ele era substituido por uma caixa x86+Linux. ...

September 26, 2008 · Eri

Baseado em fatos reais

Deixa eu contar aqui uma historinha sobre como funciona o mundo capitalista, como o mesmo impulsiona o desenvolvimento do software livre e porquê o Linux é tão superior no backend (servers) do que no frontend (desktops). Era uma vez uma empresa muito, muito grande. Ela não só estava na lista das 500 maiores dos Estados Unidos, mas na lista das 100 maiores, das 50 maiores e das 20 maiores. Seu faturamento anual é na casa dos 8 bilhões de dólares e seus funcionários, seus clientes e seus investidores são pessoas muito felizes. Essa empresa faz questão de sempre ter a melhor infra-estrutura de tecnologia possível e por isso tem um time de engenheiros top de linha, que estão constantemente buscando novas soluções no mercado. Um dia este time de engenheiros decide que uma nova tecnologia (hardware) que começa a despontar no mercado é muito interessante e que eles deveriam começar a analisar mais a fundo a possibilidade de implantar aquilo na empresa, para manter os negócios bem, os funcionários bem pagos, os clientes bem atendidos e os investidores ricos. O time de engenheiros desta empresa chama então uma reunião com os 5 ou 6 principais fabricantes deste novo tipo de hardware fala: Estamos pensando em incluir esta tecnologia na nossa planta. É um projeto de longo prazo e devemos homologar o produto por cerca de 2 anos antes de colocar em produção (Pois é. Só empresinha pé-de-chinelo acha testar uma semana é homologar). Caso esta nova tecnologia seja homologada, um de vocês irá ser o nosso fornecedor. Temos cerca de 10 MIL servidores para implementar numa primeira fase. A política de disaster recovery exige que todos os componentes de hardware sejam duplicados dentro dos servidores. Isso significa que vamos adquirir inicialmente 20 MIL componentes. Deixa eu abrir um parênteses aqui que não tamo falando de coisa barata, ok? Cada um dos componentes deve custar entre US$ 1.500 e US$ 3.000. Ai, todos os vendedores dos fabricantes (e os engenheiros que vieram acompanhando) que estão na sala já começam a babar, né? Os olhinhos quase saltam das órbitas e nego já tá até pensando na aposentadoria garantida à partir daquele momento. Nisso os engenheiros falam: A condição inicial é que o seu hardware deve ter drivers para Linux. Quem não tiver drivers para Linux e nem planejamento para tê-los nos próximos 6 meses pode sair da sala agora. Quantos fabricantes você acha que sairam da sala? Amigão, neste momento se Linux não estava nos planos da empresa, passou a ser prioridade UM. Neste momento, meus queridos leitores, cada um daqueles fabricantes é Linux desde pequenininho. ...

April 26, 2008 · Eri

De volta às raízes

Depois deste outro post não teve jeito… O dedo coçou e eu tive que baixar o Slackware. Lógico que não coloquei ele no nosso computador de uso corrente, mas sim dentro de uma instância de VMWare. Já falei que adoro virtualização? O que eu tinha na cabeça era o seguinte: Pelo menos desde 1999 eu não coloca as mãos no Slackware. E vale aqui abrir um longo parênteses: Comecei com Conectiva Marumbi (com uma rápida passagem anterior pelo RedHat, nem sei que versão), passei pelo Conectiva Guarani, Conectiva 4.0 e depois Slackware. A linha do tempo bate? Nem sei mais. Alguém lembra as datas de lançamento das versões? Rodei Slackware talvez por uns 6 meses, mas surgiu na época uma possibilidade de negócios em relação ao SuSE e usei essa distribuição por um bom tempo, até conhecer o Debian. Depois foi um pinga-pinga entre Debian e Kurumin (Debian em servidores e Kurumin em desktops) até eu conhecer o Ubuntu, que tenho usado desde então. Vale dizer que durante uma época por volta de 2000 eu tinha uma máquina de testes e participava de um grupo de usuários que recebia CD de tudo quanto é lado mundo e por isso tive a chance de brincar com distribuições como Caldera Linux (SCO, alguém?), Corel Linux, Turbo Linux e diversos outros já falecidos neste momento. Fecha parênteses. Ou seja, eu já fui geek de verdade. Compilava meus próprios programas do fonte, já que tanto na época do Slackware como do SuSE tinha muita coisa que só dava pra instalar via fonte. Hoje é ridiculamente simples instalar o Ubuntu, dando um duplo-clique no Live-CD e respondendo meio dúzia de perguntas, mas a coisa já foi bem diferente. E achei que valia a pena, mesmo por diversão, reviver os bons momentos do passado com o bom e velho Slackware. Me propuz a fazer o seguinte: Baixei o ISO, configurei o VMWare pra dar boot usando a imagem, coloquei a máquina virtual em full screen e decidi fingir que não tinha mais nenhum recurso à minha disposição. Afinal era isso que acontecia no passado. Uma vez iniciado o processo de instalação você estava por conta própria. Não era simples fazer uma instalação dual-boot e eu logo que comecei a usar Linux já tinha decidido por single boot. Então não tinha pra onde correr. Era pra macho. Você, o teclado e uma telinha preta. Me colocando neste cenário então parti pras cabeças. ...

February 15, 2008 · Eri

Dreamhost

Depois que a última empresa onde eu hospedava meus sites pediu arrego (aka falência) resolvi procurar por alternativas. Historicamente este blog, bem como meu site principal http://www.linuxman.pro.br foram hospedados em servidores exclusivos, mantidos pelo Silvio (cadê a URL, Silvio?) e por mim. A única vez que hospedei minhas páginas por poucos meses num serviço de hosting tradicional, fui hackeado junto com mais uns 300 clientes. Que feio. Ter um servidor exclusivo é sempre interessante, pois podia usar minha versão de Linux favorita (Debian) com os pacotes que achasse conveniente e com liberdade pra acessar o shell, fazer scripts, usar a crontab, editar arquivos no vi, criar túnel SSH, adicionar e remover usuários com permissões diferentes e etc. São coisas que um hosting tradicional não oferece. Por outro lado manter atualizado, fazer backups, monitorar e debugar problemas além daqueles que já tenho no meu emprego é sem graça e cansativo. Principalmente acompanhar a parte de segurança. Vou dizer que apesar de não ter sido hackeado nenhuma vez enquanto tinha root nos servidores teve uma vez que uma configuração mal-feita no apache/php e um site hospedado com um engine desatualizado transformaram o server num zoombie num canal IRC por uns 2 dias. Bem desagradável isso. Tentando chegar a um meio termo vi a indicação que o Augusto do br-linux fez do DreamHost e resolvemos experimentar. O serviço deles é realmente muito bom. Usam Debian em todos os servidores, desenvolveram um painel de controle próprio que é sensacional e colocaram bastante customização nos serviços, de forma que o gerenciamento dos usuários e domínios é bem simples. Como fornece acesso ao console via SSH junto com crontab, diversas linguagens de programação e outros recursos avançados está mais do que satisfazendo as necessidades. Isso eu já esperava quando contratei, afinal eu li as features antes de assinar. Mas o que eu realmente estou gostando é do suporte. Eu não sou o tipo de pessoa que fica pedindo ajuda e gosto de resolver meus próprios problemas. Além disso sou um Geek e exigo respeito. 😛 Como aparentemente a equipe do DreamHost é formada por Geeks e muitos clientes devem ser Geeks eles simplesmente implementaram uma Wiki onde eles e todos os clientes podem se auto-suportar nos moldes conhecidos pelos usuários de software livre. Não bastando isso ontem de noite eu estava codificando um script pra me avisar no celular quando publicarem avisos meteorológicos e percebi que o server estava muito lento. Foi natural rolar um instinto de sysadmin e sentei o dedo. Mandei ver o uptime da máquina e dei de cara com isso: $ uptime<br /> 20:44:15 up 24 days, 6:55, 3 users, load average: 430.04, 379.25, 188.85 Hum… Melhor avisar os caras, né? ...

December 16, 2007 · Eri